Víboras e larvas
Rastejam no templo das covas rasas
Profundas palavras
Evocam a entidade descarnada
Eis me aqui
Filho da tormenta
Com a carne exposta
E as juntas trêmulas
Fixo o olhar ao horizonte
E vejo um lastro de pele agonizante
Podridão, faça de asilo o meu caixão
E os meus ossos, ao pó retornarão
Entre vermes eu respiro