As corujas levantam voo
O céu exala enxofre
O germe aflora no interior
Tornando a carcaça podre
Ao soar de chirrios no córtex
A flor crescida busca a morte
Nutrida por fluviais tristezas
Seus ramos turvos pintarão a noite
O sangue escorre por suas mãos
Suas pernas estão presas ao frio chão
O sangue escorre por suas mãos
Autoquíria
Um libertar que acarreta em mortes
Vazios se alastrarão por sua culpa
Com o emocional pesado e inconstante
A cada segundo o seu corpo afunda
Os vidros foram todos quebrados
Já não existe nenhuma salvação
A sociedade extermina de novo
Fodendo mentes com tanta pressão
O sangue escorre por suas mãos
Suas pernas estão presas ao frio chão
O sangue escorre por suas mãos
Autoquíria
Os vidros serão trocados
Aquele salto será esquecido
A vida tem um valor penoso
Todos nós seremos substituídos
O sangue escorre por suas mãos
Suas pernas estão presas ao frio chão
Autoquíria, ou libertação?
Desespero, ou condenação?