Vagando pelos campos de flores pálidas
Entre almas feridas de amores destroçados
Do precipício olhei aos céus
Tua luz fúlgida me arrebata
Afagado pelo escuro, bradei teu nome errante
Ouvindo o sopro do desespero
Na foz infértil das súplicas
Ajoelhado em meu desterro
Teu ar silente ecoa em minha fronte
Sedenta ao brilho de um novo alvorecer
Dissimula a tua face
Entre a sombra e a luz
Entrego meu corpo as chamas da salvação
Almejando teus lábios tocar
Que meus sentimentos sejam depositados nesta terra infértil
E suma as cinzas
Dissimula a tua face
Entre a sombra e a luz